segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Soneto Inquieto

Eu não faço versos para que ri,
eu não faço versos para quem chora,
eu faço versos para quem ama
e que de amar tanto ri, tanto chora.

Para quem no amor não se contenta,
para quem não se contenta tanto do bem que ama,
e que não se contentando está feliz,
que não se contentando tanto chora, grita e chama.

Faço versos para quem correr sempre contra o tempo,
para quem corre sem ter lugar para chegar
e que correndo nunca se cansa, esta parado à esperar.

Para quem a espera nunca termina,
para quem tem sempre a alma em chamas,
eu faço versos para quem odeia, eu faço versos para quem ama.



Verde

1 comentários:

Fabiola Malta disse...

...Você faz versos pra mim!rs

Não, não vou fazer comentários técnicos, não agora...

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