domingo, 1 de março de 2009

Uma poesia pra não perder o costume...

Sem história

AH! Lá vem aquela sensação outra vez,
Aquele calafrio que me toma a alma,
Aquela já opaca pela sede cálida de coisa alguma,
Onde habita também esse sorriso falso e triste,
Esse olhar vago que não diz nada, e ainda deixa transparecer
As fraquezas daquele que não é nada, não chegou a lugar nenhum.
AH! Se essa luz não me ofuscasse a vista talvez eu fosse menos fraco, menos triste,
Menos ranzinza e poeta. Talvez agora me perguntaria:
- O que sobra de um homem cujas mãos não contam sua história, após o ultimo pôr-do-sol, além de suas cinzas? Resto, restos... Nada mais.
- O que se diz de um homem, eu disse, "um homem", que não consegue mais levantar a cabeça, que não consegue olhar nos olhos?
AH! Quanto saudosismo nestas palavras, quantos suspiros me ocupam à tarde. Saudades do que eu nunca fui.
Se a vida não tivesse perdido o brilho talvez ao menos no escuro eu me enxergasse.
É difícil andar sem rumo e viver tropeçando nos próprios pés, isso por não ser nada e não querer chagar a lugar nenhum. A arte só existe pela arte, não quer nada além da arte...
Aqui deixo o Epitáfio para o local devido:
- Viveu, viveu e viveu... Esperou por nada, mesmo assim um dia cansou e agora se foi.
Quem sabe assim a vida tornar-se-á mais poética.
Verde

1 comentários:

Gisele disse...

hehehehe agora tb sou seguidora hehehe
Bjs saudades adorei o texto!

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