terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Versos espalhados pelo Chão

Fechei os olhos, é tudo que preciso pra sentir cada sensação.
Ainda sinto teu corpo no meu como se fossem apenas um.
Tragam-me Rosas e vinho tinto, eu quero beber esse veneno,
quero morrer essa morte saboreando ela pequena
em cada segundo antes de cair.

Eu vi quando a Lua invadiu nosso encontro,
se jogou sobre nós, refletiu em teus pelos
tão docemente dourados onde eu
matei minha sede, sem saber que
essa sede nunca acaba.

Basta deixar por conta do pensamento
que eu sinto teu cheiro me entorpecendo,
avivando a memória, escuto tua respiração em
meu ouvido, tuas mãos me apertando,
e eu inteiro em você, e você
inteira se derramando em mim feito
perfume que nunca sai.

Eu espero da janela aberta,
no desejo mais forte o dia de velar teu sono
e te proteger, não te deixar cair,
e guardar meu verbo em teus ouvidos
recitando aquilo que só nós sabemos,
em linhas escritas com fúria
nos versos espalhados pelo chão.

0 comentários:

Postar um comentário