A vida já foi mais suave e de palavras doces,
só escorria dos teus lábios mel e todo
gesto era dado com muito carinho.
A vida hoje é corrida, não derramas mais sobre mim tua doçura,
e eu fico sempre na janela a esperar.
A alma minha que insiste em esperar mas sem esperança
pelos nossos sonhos que quiçá um dia se tornem bem aventurança.
A vida parece que não consegue se entregar, brindar sorrisos com já brindou,
quando me fazia parecer ser especial, mesmo sendo eu esse pobre mortal.
Um dia vou conjugar o verbo no infinito, deixa essa vida efemera que sempre corre, que não cativa, que não é mais suave... Nesse dia estarei triste pela partida, e feliz pela chegada no eterno.
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